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sábado, 18 de abril de 2009

Palavras de há 20 anos na ÍNTIMA FRACÇÃO (VI)














Quando a exaltação morreu, fiquei reduzido à mais simples filosofia: a da resistência... dimensão natural das verdadeiras fadigas. Sofro sem me acomodar, persisto sem me aguerrir. Sempre perdido, nunca desencorajado.

(…)

Assim é a vida… cair sete vezes, e levantar-se oito.

É quando menos se espera que nos vêm bater à porta, ou fazer a pergunta que nos deixa suspensos. Há uma tendência natural para arrumar no conhecido ou habitual tudo o que novamente vem agitar o tempo. Mas o novo é simultaneamente inevitável. Nunca será encerrável, não pode ser reduzido ou hipnotizado. É o novo que triunfa. Ele é o sentido, a razão, o motivo e a realidade. Há um traço no futuro incandescente.

(…)

O pedaço de azul por entre as nuvens espreita-me sempre. É por lá que respiro.
O gelo sempre me atraiu. A sua aparente transparência, o reflexo da luz, sempre me enganaram. Esquecido fico do frio e da dor que provoca.

(…)

É necessário que o traço azul risque o futuro, enquanto ele se mantém incandescente.

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