folheio uma revista antiga (Courrier Int., ed. Out/08) e nela recupero um artigo do Frankfurter Allgemeine Zeitung que vaticina “um fim de festa doloroso no Tacheles”.
Tacheles é um espaço raro.
aquele antigo armazém da Berlim-Leste foi ocupado por artistas aquando da queda do muro, no final da década de oitenta, e desde então tem sido um palco para todas as artes.
lê-se neste artigo que as desavenças entre os “gestores” do espaço, somadas ao elevadíssimo valor do terreno (que foi entretanto comprado “oficialmente”), faz adivinhar o fim do “sonho”, de um espaço que é mais do que apenas isso, é um conceito que - atrevo-me - se escreve numa palavra: liberdade.
visitei o armazém Tacheles num final de manhã do passado Junho, por sugestão do meu amigo Manuel Guerreiro. ele tinha a certeza que eu ia gostar daquilo. e tinha razão. a atmosfera que ali se respira é difícil de descrever; limito-me preguiçosamente a sugerir que o descubram, se vos calhar na volta.
Tacheles é um espaço raro.
aquele antigo armazém da Berlim-Leste foi ocupado por artistas aquando da queda do muro, no final da década de oitenta, e desde então tem sido um palco para todas as artes.
lê-se neste artigo que as desavenças entre os “gestores” do espaço, somadas ao elevadíssimo valor do terreno (que foi entretanto comprado “oficialmente”), faz adivinhar o fim do “sonho”, de um espaço que é mais do que apenas isso, é um conceito que - atrevo-me - se escreve numa palavra: liberdade.
visitei o armazém Tacheles num final de manhã do passado Junho, por sugestão do meu amigo Manuel Guerreiro. ele tinha a certeza que eu ia gostar daquilo. e tinha razão. a atmosfera que ali se respira é difícil de descrever; limito-me preguiçosamente a sugerir que o descubram, se vos calhar na volta.
e penso assim de repente que, provavelmente, não volto ali a tempo.
e mais um “sonho”, partido.
Sem comentários:
Enviar um comentário