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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Poderá uma música gastar-se?

Começo pelo fim: a resposta é não. Penso que todos já caímos no erro de ouvir um disco até exaustão e chegarmos a um ponto em que temos de parar. O disco fica arrumado uns meses ou uns anos mas se for, realmente, bom um dia iremos regressar a ele com a mesma intensidade dos primeiros tempos.

Tenho este tipo de relação com os discos dos Air, sobretudo com os primeiros. Consumi o “Moon Safari” para além da exaustão e, apesar de, pontualmente, regressar a algum tema, já não ouço o disco de fio a pavio há alguns anos.

Pelas mais diversas razões, nunca consegui ver e ouvir os Air ao vivo. Pelo menos até ontem. Tive a oportunidade de assistir ao concerto no Coliseu do Porto e de regressar a momentos fundamentais da música dos últimos 12 anos. Os temas que temi gastos, voltaram a soar de forma sublime. Foi um concerto de reencontro e se fosse só por este motivo já tinha valido a pena mas foi mais do que isso. Foi um concerto em que, também, foi reafirmada a importância que sempre achei que deveria ter sido dada a 10.000 Hz Legend. Um álbum incompreendido mas, igualmente, fundamental na obra dos Air.

2 comentários:

bitsounds disse...

os Air têm canções eternas, das que não se gastam
para mim pelo menos estas:
"Le soleil est près de moi"
"All I Need"
"You Make It Easy"
e
"Playground Love"


curiosamente nunca tive grande vontade de os ver ao vivo

Nídio Amado disse...

Já tive duas ou três vezes com concertos deles na minha agenda mas por algum motivo estranho acabei sempre por falhar. Foi desta.