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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

“Os Lusitansos”

















Luís Filipe Barros, um dos nomes mais emblemáticos da década de 80 na Rádio portuguesa, também fez uma incursão na música em nome próprio. Num tempo em que as opções de consumo de Rádio residiam em três estações nacionais, não era muito difícil conseguir dar nas vistas. Ainda para mais quando as audiências na Rádio antes das Rádios pirata, Rádios e televisões privadas atingiam números hoje impensáveis. Ser animador de Rádio era realmente uma profissão extremamente aliciante e de grande responsabilidade, onde as derivas artísticas podiam ser encaradas com naturalidade. E hoje em dia, na mesma profissão, quem é que poderia atrever-se a tal aventura?
Sempre atento à nossa memória viva da década de 80, Tarzan Boy – ouvinte de Rádio que assina o magnífico blogue «Queridos Anos 80» – recorda-nos “Os Lusitansos” (1983): uma interpretação satírica e recheada de ironia na voz do Berros.
Actualmente Luís Filipe Barros continua no activo, na Antena1, onde é autor dos programas «Classe 70» e «Ondas Luisianas».

Ouvir o tema “Os Lusitansos” e ler todo o artigo de Tarzan Boy aqui

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No início dos anos 80, por decreto de uma absurda lei do ensino público, fui obrigado a frequentar na escola aulas de Religião e Moral. Da contrariada experiência sobrou o conhecimento com um então jovem professor chamado António Pires que me leccionou essa "disciplina". Tornou-se jornalista, trabalhou vinte anos no jornal BLITZ, fez Rádio, assina o blogue «Raízes e Antenas» e é autor de um livro sobre o Quarteto 1111 [«As Lendas do Quarteto 1111»]. Há tempos ouvi-o na Rádio a falar sobre este livro que vos sugiro hoje. Quem disse que o passado está morto e enterrado?

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