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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

(re)nascer

num mundo perfeito, por cada morte, assistiríamos a um parto.
por isso acho natural que o fim de um projecto coincida com o início de um outro.
sempre levei muito a sério estas coisas da rádio. comecei cedo, ainda imberbe, no tempo das “piratas”, e já nessa altura, o puro gozo da liberdade era coisa levada a peito, com responsabilidade. sempre dei o meu melhor. talvez por isso mesmo, por levar essa brincadeira a sério (demasiado a sério?), de tempos a tempos lá se me enchia o copo, e uma vontade de mudar anunciava um fim; e mais um princípio.
esta sucessão tem 20 anos. há quem lhe chame instabilidade, outros uma tara, e (até) uma mania.

o lado B chegou ao fim, tal como o criei. renasce em Janeiro. e eu com ele, outra vez.

1 comentário:

Unknown disse...

Neste fugaz espaço temporal que medeia duas eternidades a que alguns teimam em chamar de vida, qualquer vontade em criar algo de novo faz pensar que vale a pena suportar as agruras das adversidades que cada novo começo tráz como companheiro. Mas é também essa vontade férrea de ser jovem que ofereçe a doce sensação de não ser fútil e fugaz.
Que o primogénito do finado lado B seja apenas a continuação do solistício radiofónico que o "pai" nos habituou.
Um abraço analítico,
Rui e Andreia (mas a escrita é do primeiro).