Novembro de 2008. 106 anos depois da primeira transmissão áudio feita via Rádio, numa longínqua noite de Natal, sete pessoas juntam-se em torno desse ideal feito de éter. Hoje, a Rádio voltou a ser uma utopia e, sobretudo, uma memória e uma paixão. Nem uma, nem outra, se apagam. É isso que procuramos transmitir. De todos os meios, a Rádio é aquele que fala connosco como se estivéssemos de olhos fechados. Como num sonho. Na era do excesso, o essencial é o que mais falta. Perde-se, torna-se invisível e inaudível. Inacessível. Quando o encontramos sentimos certamente algo parecido com o que alguém sentiu há cem anos: it's a kind of magic.
Neste mês, abriram-se capítulos novos da História. A Rádio continua mágica.
"And so Tuesday night, as some 200,000 Chicagoans gathered around a brightly lighted stage under the gaze of the world’s news media, I headed to the Lincoln Memorial in Washington, expecting to find a crowd and some news."
"Instead, I found 25 or so people who had made their way in the dark to the marble steps of the memorial and stood silently around a lone transistor radio. On the spot where Dr. Martin Luther King Jr. delivered his “I Have a Dream” speech, they listened, some crying in the drizzle, as Barack Obama began his address before the Grant Park multitude."
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