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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

IdE

As coisas grandes começam de forma pequena, disse e escreveu Thomas Edward Lawrence, a partir da Revolta no Deserto. Simone De Beauvoir disse e escreveu: É o desejo que cria o desejável e o projecto que lhe põe fim.
Robert Wyatt escreveu e cantou: Everyone needs to feel at home, and nobody wins who fights alone.
Para que o pequeno seja grande, para que o desejo se torne projecto e se concretize, para que nos possamos sentir em casa e para podermos vencer juntos, nasce a «Irmandade do Éter».
Feito a partir da liberdade de expressão e da sensibilidade artística, estética, cultural e social de cada um dos intervenientes, a «Irmandade do Éter» já está “no Ar”!

Foi “no ar” que ouvi pela primeira vez na Rádio a voz de Sinatra. Ele é – como já o referi publicamente no passado – a voz que mais atrás no tempo me lembro de escutar na Rádio. Foi para mim o início de muitos começos e continua a ser. «A Irmandade do Éter» é mais um desses inícios e é um novo começo. Desta vez, partilhado e na companhia de pessoas que estimo e admiro. Nesta nova etapa não se podia desejar melhor companhia.
“Begin The Beguine” foi composto por Cole Porter e cantado por Frank Sinatra. Aqui ficam imagens do musical que deu em filme, com apresentação de Ann Miller, mostrando imagens de Fred Astair e Eleanor Powell. São nove minutos e vinte segundos de Arte pura através do Cinema, juntando música e dança. Imagens de um passado já longínquo, mas que permanece e deve ser lembrado. Memórias poderosas com uma entrada de Leão… à filme.
O Tempo passa, os autores desaparecem – e renascem! Mas a Obra fica.
Na «Irmandade do Éter» o Tempo não conhece dimensões nem fronteiras.



Não existe passado nem futuro, mas sim uma série de presentes sucessivos que se vão sobrepondo uns aos outros
Marguerite Yourcenar
In: «O Tempo, Esse Grande Escultor»

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