Stream
Nils Frahm - Victoria (OST) - The Shooting
Ben Lukas Boysen & Sebastian Plano - Everything - We're Here
36 - Hypersona - Inside
Logic Moon - Oblivion - Vertigo
Nicholas Szczepanik - We Make Life Sad - Her Last Breath
Ben Chatwin - Drone Signals - Bone
Julia Kent - Temporal - Imbalance
Jeroen van Veen - Minimal Piano Collection Vol. IV - In a Landscape
Kryshe - March of the Mysterious - Grey Wind
Ian Hawgood & Aaron Martin - Wolven (A Modern Interpretation) - The New World
Bernardo Sassetti - Ascent - Da Noite - Ao Silêncio
Hidden Orchestra - Dawn Chorus - Stone
Ben Lukas Boysen & Sebastian Plano - Everything - We're Here
36 - Hypersona - Inside
Logic Moon - Oblivion - Vertigo
Nicholas Szczepanik - We Make Life Sad - Her Last Breath
Ben Chatwin - Drone Signals - Bone
Julia Kent - Temporal - Imbalance
Jeroen van Veen - Minimal Piano Collection Vol. IV - In a Landscape
Kryshe - March of the Mysterious - Grey Wind
Ian Hawgood & Aaron Martin - Wolven (A Modern Interpretation) - The New World
Bernardo Sassetti - Ascent - Da Noite - Ao Silêncio
Hidden Orchestra - Dawn Chorus - Stone
"Guardar Link Como" - "Save Link As"
Right Mouse Button Click For Save
(Last Show December 9th)
Queria falar de veneração da palavra em branco o dente contra dente as costas de Deus e o gesto que levanta o mundo debaixo da cama a língua crespa da lua que sorve o sangue que derrama sob a ponta de uma cicatriz. Queria falar dos rastos que vivem entre o mar e o cosmos sob ordens quânticas que são senão esperanças penduradas à beira da água. Queria falar do teu cheiro quando volto a casa devolvida da cidade caída por entre a vala de uma chávena de chá e o corpo em cima do sofá. Queria falar de como te perco, sempre, igual àquela pedra flamejante que recebeu o sol e o devolveu. Até que exalto o tempo o das válvulas o absolutamente incompreensível dos universos e espaços fractais como minhocas frenéticas entre os dedos dos nossos pés. Há contração e equilíbrio há nebulosas subatómicas engolidas pelos olhos as mesmas que desenham a figura e o fundo. E respiro para poder dar-te essas, as galáxias, ínfimas todas, contínuas e convulsas. E essa pode ser a minha devoção.
Queria falar de veneração da palavra em branco o dente contra dente as costas de Deus e o gesto que levanta o mundo debaixo da cama a língua crespa da lua que sorve o sangue que derrama sob a ponta de uma cicatriz. Queria falar dos rastos que vivem entre o mar e o cosmos sob ordens quânticas que são senão esperanças penduradas à beira da água. Queria falar do teu cheiro quando volto a casa devolvida da cidade caída por entre a vala de uma chávena de chá e o corpo em cima do sofá. Queria falar de como te perco, sempre, igual àquela pedra flamejante que recebeu o sol e o devolveu. Até que exalto o tempo o das válvulas o absolutamente incompreensível dos universos e espaços fractais como minhocas frenéticas entre os dedos dos nossos pés. Há contração e equilíbrio há nebulosas subatómicas engolidas pelos olhos as mesmas que desenham a figura e o fundo. E respiro para poder dar-te essas, as galáxias, ínfimas todas, contínuas e convulsas. E essa pode ser a minha devoção.
Poema | Poem by - Ana Freitas Reis
Fotografia | Photo by - Alípio Padilha
Sem comentários:
Enviar um comentário